05 novembro 2011

Incrível como ainda tremo quando espero por ti, como me deixas nervosa. Foi mais cedo... foi hoje. Cheguei, sentei-me e, serenamente, esperei por ti. Não resisti e ouvi música, acalmei-me, lembrei-me... lembrei-me da sensação que me invadiu quando estivemos juntos a primeira vez. Relembrei-a. Ver-te novamente foi como se me fizessem cócegas, como quando tentamos ficar sérios mas uma alegria enorme nos invade, quando somos incapazes de esconder o que quer que seja porque se evidencia em qualquer parte do nosso corpo. Estás igual. É lindo quando se sente tanto que somos incapazes de dizer qualquer palavra. Só sorrir. (Só?)  Foi óptimo voltar a saborear os teus lábios. Foi... Mas tu não gostas de mim. Dizes-me: foi óptimo reaver-te, mas tens de cagar em mim, tu não mereces gostar de alguém como eu. Eu sabia, eu sabia que hoje não tinhas dito tudo o que querias dizer. Não conseguiste. Foi, a mim, que sem consciência destruíste. Mais uma vez. Apercebo-me de que passei despercebida e que a esperança que tinha de ti foi de alguém que existe como anteriormente existiu. A minha vida é uma teia sem jeito, porque os sentimentos jamáis acabarão. Recebo um abraço como despedida e, nisto o meu corpo congela por saber que será com certeza a última. (E uma lágrima escorre... só mais uma).

8 comentários:

disse...

sempre aqui! ♥

Anónimo disse...

as despedidas sao sempre dificeis

ines disse...

Neste caso a esperança nao me vale mesmo de nada

disse...

o escuro é insuportável, não é?

Catarina disse...

oh obrigada, fico feliz por saber que gostas te do que escrevi, é sempre muito bom!
Tenho a impressão que não é a primeira vez que cá estou. Gostei de ler os posts e gostei das imagens, da tua autoria que aqui partilhas e com gosto te vou seguir (:
e és linda

Catarina disse...

muito bom sabe lo! (:

andreia disse...

gosto tanto do teu blog ivone !

Isabel Santos disse...

"Recebo um abraço como despedida e, nisto o meu corpo congela por saber que será com certeza a última."
deveras triste, mas gostei muito.