11 dezembro 2010

Se pudesse teria vivido tudo mais devagar. Teria mudado, porque nunca sabemos quem vai entrar ou sair da nossa vida, nem nunca sabemos o impacto que isso vai ter em nós. Pelo menos eu não sabia. Sinto que os meus dias estão mais cinzentos, abandonados por ti.
Ele diz-me para eu me calar, para calar o meu choro infantil, para quebrar todas as barreiras que criei, que criaste. Ele, o silencio. Ele.
Sempre achei que “não superar e ter de volta” era o lema que mais queria seguir, e talvez o mais fácil. Burra Ivone, completamente burra!
A tua presença na minha vida era como…como uma daquelas noites que nos fazem pensar em tudo, quando temos alguem com quem falar pela noite dentro, alguém a quem podemos cantar músicas cheias de sentimento, de poder ouvir o seu eco em nós, sabes? Quando tudo está cheio de suspresas e sorrisos e que vale mesmo a pena estarmos vivos, com o coração cheio. Que mimo! O que eu dava para saborear isso agora. Meu deus, o que eu dava.
Isto? Isto é um amor sem prazo de validade.

5 comentários:

Sara Almeida disse...

magnifico!

Anónimo disse...

tens jeito , vóvó .
gostei mesmo !

Um quotidiano a 1001 cores disse...

escrevi com coração mas não sobre mim :)
transporta é um bocado da minha felicidade de já não estar presa a esta história que vivi em tempos.

Tomatina Y disse...

oooh, também eu!

Tomatina Y disse...

"Se pudesse teria vivido tudo mais devagar. Teria mudado, porque nunca sabemos quem vai entrar ou sair da nossa vida, nem nunca sabemos o impacto que isso vai ter em nós. Pelo menos eu não sabia."