11 julho 2011

Gostava tanto que, por instantes, tivesses o dom de ler a minha mente. Há coisas que eu não posso nem consigo dizer, e adorava que me conseguisses decifrar. Sinto os meus ossos a quebrar, sinto-me como um hamster a andar à roda, palpitações. Nunca te pedi para seres fácil, eu gosto do complicado, desconhecido. Vou-te encontrar e dizer que sinto muito, mas que ainda te amo, que ainda preciso de ti, que nunca te deixei de lado, que me aterroriza a ideia de te ver com outra mulher e que não posso sequer pensar nisso. Eu deitei-me abaixo, abaixo dos joelhos, atirei-me contra o tempo sem tecto, contra o rosto infeliz que tinha. E consegui. Consegui porque tu és a prova viva disso mas, a minha ciência pertence-me só a mim, distante. Temo em dizer que o amor... o amor não cabe numa pessoa só. Quero correr para o principio, onde tu te encontravas, folheando páginas de um livro ao som de Coldplay. O engraçado é que tu não sabias que eu vinha. E eu... eu também não sabia.

8 comentários:

disse...

"Nunca te pedi para seres fácil, eu gosto do complicado, desconhecido. Vou-te encontrar e dizer que sinto muito, mas que ainda te amo, que ainda preciso de ti, que nunca te deixei de lado, que me aterroriza a ideia de te ver com outra mulher e que não posso sequer pensar nisso." vejo-me completamente aqui. o medo doi e vai dando cabo de nós :x

Catarina Brito disse...

obrigada fofinha. espero que esteja tudo bem cntg. :)

joana disse...

oh ivone :) estou aqui para o que precisares querida

Lily disse...

obrigada (:
oh querida :s é um bom texto, triste infelizmente! vá, muita força :)

Catarina Brito disse...

ainda bem que não! *

Maria Sirgado Ruas disse...

Obrigada Ivone. Também gostei imenso deste teu texto.

Bruna Torres disse...

so te posso dizer , obrigada pelas tuas palavras ivone :)
tens razão .

Sara Almeida disse...

extremamente magnífico! lamento ser tão repetitiva, ivone. adorei :)